10 de jan. de 2013

Tudo outra vez...

Puxou meu braço, me olhou nos olhos e não falou nada. "Tudo o que não foi dito." Essa sensação de vazio me estrangulava na mesma medida que me deixava livre. Era bom olhar nos olhos dele sem medo, observar o sorriso bonito, que fazia a suposta maldade desaparecer. Desaparecer.

É impressionante como fui, a forma que agi com ele. Coloquei-o em jogo, confesso. Só que não percebi. Eu era infantil demais, queria o perdão dele. E ainda quero.

Me faltou coragem para sentar ao lado dele, olhar nos olhos e perguntar o por quê de tudo o que aconteceu no último ano. Sinto falta das mãos ásperas, da beleza inexistente. Não, não é amor. É só carinho, um afeto enorme. Senti vontade de conhecer a alma dele, acho que ainda preciso fazer isso. "Tenho que conhecer essa alma." - foi o que pensei assim que o vi pela primeira vez, me olhando de revés. Tenho que conhecê-lo, mesmo que isso seja pago com minha vida.

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